Produção Textual - ENEM

Produção Textual - ENEM

terça-feira, 4 de setembro de 2012


SPAECE/ ENEM 2013 - LÍNGUA PORTUGUESA
PROFESSORA: VENNISTELA
TEXTO: 1- A escola então era risonha e franca?
          Naquele ano de 1919, em Fortaleza, a nossa rua se chamava do Alagadiço: era larguíssima, uma longa sucessão de chácaras com jardim à frente, imenso quintal atrás. (...)
         Do outro lado da rua, defronte ao poste do bonde, ficava a escola pública da Dona Maria José. (...) Nela estudava o meu tio Felipe, que era quase da minha idade.(...) E eu, que chegara um mês antes do Pará, tinha loucura pra frequentar a escola, mas ninguém consentia. Minha mãe e meu pai alimentavam ideias particulares a respeito de educação formal: desde que eu já sabia ler — aprendi sozinha pelos cinco anos — e tinha livros em casa, jornais, revistas (O Tico-Tico!), o resto ficava para mais tarde. Eu então fugia, atravessava o trilho para espiar a escola. Principalmente nos dias de sabatina, quando a meninada toda formava uma roda, cantando a tabuada, a professora com a palmatória na mão. Primeiro era em coro, seguido: “6+6, 12! 6+7, 13!” O mais difícil era a tabuada de multiplicar, principalmente nas casas de sete pra cima e entrando no salteado: “7x9, 56; 8x9, 72!” Aí a palmatória comia e os bolos eram dados pelo aluno que acertava, corrigindo o que errava. E eram aplicados na proporção do erro. Tabuada de sete a nove era fogo. O pior era um aluno grandalhão — iria pelos 14 anos — que não acertava nunca. Chegando a vez dele, a roda cantava: “8x7?” A roda esperava e ele gaguejava, ficava da cor de um pimentão e começava a chorar. Palmatória nele. Eu, que espionava da janela e já tinha aprendido a tabuada, de tanto ver sabatina, soprava de lá: “56!” Dona Maria José, se ouvia, levantava os olhos pra cima e até sorria. Mas o pobre nunca entendia o sopro. Uma vez caiu de joelhos. Mas não perdoavam: bolo nele! E no dia seguinte ele vinha pra aula de mão amarrada num pano, sempre sujo.
            As pessoas são cruéis. Menino é muito cruel. Agora me lembrei que chamavam o coitado de Zé Grandão. Nunca deu pra nada, nem pra caixeiro de bodega — não conseguia anotar direito as compras no borrador. Ele mesmo, mais tarde, nos contou isso.
          (...)
           Por isso me ficou a convicção, lá no fundo da alma: só se pode mesmo vencer na vida aprendendo tabuada de cor e salteado. Principalmente as casas altas de multiplicar.
                                                                                                             QUEIROZ, Rachel de.
          1. O título do texto faz referência a uma idealização da escola que a crônica:
a. corrobora(fortalece)
b. complementa
c. questiona
d. retrata
e. reforça.
2. Considerando - se o resultado da aprendizagem de Zé Grandão, verifica-se que o uso da palmatória como recurso pedagógico era:
a. doloroso mas indispensável.
b. cruel mas criativo
c. estranho e ineficaz.
d. humilhante e ineficaz
e. emocionante e inovador.
3. Chegando a vez dele, a roda contava: “8 x 7?”
A oração em destaque exprime ideias de

a.Causa     b. Concessão (embora)         c. Tempo     d. Finalidade        e. Consequência
4.  Marque a passagem em que a narradora se revela autodidata.
            a.”tinha loucura para frequentar a escola”.
b. “ _ aprendi sozinha pelos cinco anos – “
c. “Eu então fugia, ... para espiar a escola.”
d. “ O mais difícil era a tabuada de multiplicar.”
e. “Só se pode mesmo vencer na vida aprendendo tabuada”.
               Leia o texto abaixo e responda às questões
TEXTO: 2- LÍNGUA BRASILEIRA
       “Outro dia eu vinha pela rua e encontrei um mandinho, um guri desses que andam sem carpim, de bragueta aberta, soltando pandorga. Eu vinha de bici, descendo a lomba pra ir na lancheria comprar umas bergamotas...”
        Se você não é gaúcho, provavelmente não entendeu nada do que eu estava contando. No Rio Grande do Sul a gente chama tangerina de bergamota e carne moída de guisado. Bidê, que a maioria usa no banheiro, é o nome que nós damos para a mesinha de cabeceira, que em alguns lugares chamam de criado mudo. E por aí vai. A privada nós chamamos de patente. Dizem que começou com a chegada dos primeiros vasos sanitários de louça, vindos da Inglaterra, que traziam impresso “Patent” número tal. E pegou. [...]
        O Brasil tem dessas coisas, é um país maravilhoso, com o português como língua oficial, mas cheio de dialetos diferentes.
No Rio de Janeiro é “e aí merrmão! CB, sangue bom!”. Até eu entender que merrmão era “meu irmão” levou um tempo. Pra conseguir se comunicar, além de arranhar a garganta com o erre, você precisa aprender a chiar que nem chaleira velha: “vai rolá umasch paradasch ischperrtasch”.
Na cidade de São Paulo eles botam um “i” a mais na frente do “n”: “ôrra meu! Tô por deintro, mas não tô inteindeindo o que eu tô veindo”. E no interiorrr falam um erre todo enrolado: “a Ferrrnanda marrrcô a porrrteira”. Dá um nó na língua. A vantagem é que a pronúncia deles no inglês é ótima.
Em Mins, quer dizer em Minas, eles engolem letras e falam Belzonte, Nossenhora. Doidemais da conta, sô! Qualquer objeto é chamado de trem. Lembrei daquela história do mineirinho na plataforma da estação. Quando ouviu um apito, falou apontando as malas: “Muié, pega os trem que o bicho tá vindo”.
        No nordeste é tudo meu rei, bichinho, ó xente. Pai é painho, mãe é mainha, vó é vóinha. E pra você conseguir falar com o acento típico da região, é só cantar a primeira sílaba de qualquer palavra numa nota mais aguda que as seguintes. As frases são sempre em escala descendente, ao contrário do sotaque gaúcho.
         Mas o lugar mais interessante de todos é Florianópolis, um paraíso sobre a terra, abençoado por Nossa Senhora do Desterro. Os nativos tradicionais, conhecidos como Manezinhos da Ilha, têm o linguajar mais simpático da nossa língua brasileira. Chamam lagartixa de crocodilinho de parede. Helicóptero é avião de rosca (que deve ser lido rôschca). Carne moída é boi ralado. Caso você queira um pastel de carne, precisará pedir um envelope de boi ralado. Telefone público, o popular orelhão, é conhecido como poste de prosa e a ficha de telefone é pastilha de prosa. Ovo eles chamam de semente de galinha e motel é lugar de instantinho. [...] Se você estiver por lá, viajando de carro, e precisar alguma informação sobre a estrada pra voltar pra casa, deve perguntar pela “Briói”, como é conhecida a BR 101.
         Em Porto Alegre, uma empresa tentou lançar um serviço de entrega a domicílio de comida chinesa, o Tele China. Só que um dos significados de china no RS é prostituta. Claro que não deu certo. Imagina a confusão, um cara liga às 2 da manhã, a fim de uma loira, e recebe como sugestão Frango Xadrez com Rolinho Primavera e Banana Caramelada.
Tudo isso é muito engraçado, mas às vezes dá problema sério. A primeira vez que minha mãe foi ao Rio de Janeiro, entrou numa padaria e pediu: “Me dá um cacete!!!”. Cacete pra nós é pão francês. O padeiro caiu na risada, chamou-a num canto e tentou contornar a situação. Ela ingenuamente emendou: “Mas o senhor não tem pelo menos um cacetinho?”.
 
N. do T. – mandinho é garoto, carpim é meia, bragueta é braguilha, pandorga é pipa, bici é bicicleta, lomba é ladeira, lancheria é lanchonete.
RAMIL, Kledir. Tipo assim. Porto Alegre: RBS Publicações, 2003. p. 75-76 (Fragmento)
05. No segundo parágrafo do texto, o autor procura caracterizar os falares regionais no Brasil relativamente:
A) à entonação das frases no interior
B) à influência dos imigrantes europeus
C) às pronúncias carioca e paulista
D) às diferenças no emprego do vocabulário
E) à importância do inglês norte-americano.

06. De acordo com o texto, a principal característica do falar mineiro é:
A) a pronúncia forçada do fonema /R/
B) a ditongação do e em ei antes de som nasal
C) o acento “cantado” da primeira sílaba da palavra
D) a pronúncia “chiada” do fonema /s/
E) a eliminação de sílabas inteiras na pronúncia
07. Com relação ao parágrafo anterior, o segundo parágrafo expressa uma:
A) exemplificação
B) explicação
C) retificação (correção)
D) oposição
 E) confirmação
08. No período “Caso você queira um pastel de carne, precisará pedir um envelope de boi ralado.”, a noção expressa pela primeira oração, em relação à segunda é de:
A) concessão        
 B) causa             
C) finalidade         
D) comparação          
E) condição
09. No 5° parágrafo, a expressão “Dá um nó na língua” significa que:
A) a fala está revestida de formalidade excessiva
B) o emissor tem dificuldades para pronunciar as palavras
C) o falante desconhece o significado das palavras usadas
D) o emissor preocupa-se com a interpretação da mensagem
E) o falante comete erros de concordância e de regência
10. O vocábulo assinalado em “ O padeiro caiu na risada, chamou-a num canto e tentou contornar a situação” pode ser interpretado como:
                 A) cercar  
                 B) aprimorar
                 C) solucionar
                 D) arredondar  
                  E) rodear

terça-feira, 26 de junho de 2012

O ROMANCE DE 30. RACHEL DE QUEIROZ


Com base nas pg: 144 à 150  faça um  resumo sobre o romance de 30, ressaltando os trechos da obra de Graciliano Ramos e Rachel de Queiroz, destacando e explicado a situação das personagens diante da seca no sertão.

quarta-feira, 23 de maio de 2012


              A LITERATURA PORTUGUESA NO SÉCULO XX/ capítulo 9 / pg. 103 ...
Livro : Português linguagem /William e Thereza
1. Apresente em versos as razões que teriam levados Fernando Pessoas a criar não apenas obras literárias, mas também um criar heterônimos.
2. Especifique os três heterônimos perfeitos de Fernando Pessoa ressaltando a filosofia de cada um.
3. Por que Ricardo Reis é considerado um neoclássico?
4. Com base no poema da pg107

O poema apresenta um conteúdo filosófico, desenvolvendo reflexões acerca de como viver. De acordo com a concepção de eu lírico:

 a.De que forma deve ser o relacionamento com a pessoas amada? Retire do poema um trecho que comprove sua resposta.

b. O que se leva da vida? Retire do poema um trecho que comprove sua resposta.
5. Com base no texto da pg. 109 e 11º responda:

Tendo como referencia a questão da identidade individual e social de cada ser humano, explique a critica e a autocrítica existente nestes versos:

“Quando quis tirar a máscara,

Estava pegada à cara.”


terça-feira, 22 de maio de 2012


 Capítulo 6 - OS ANDRADES Pg 67 a 70

1.   Cite duas características que marcam o inicio do modernismo no Brasil.
2. Apresente os manifestos modernistas e explique-os.
3.  São várias as revistas de publicação efêmera de que se têm conhecimentos. Comente em     linhas gerais o objetivo delas.
4.  Qual a importância de Mario de Andrade para o Modernismo brasileiro?
5.   Por que Oswald de Andrade foi considerado o mais combativo dos modernistas?

Capítulo 8 - MANUEL BANDEIRA E ALCÂNTARA MACHADO pg 90 a 96

POEMA O BECO

“ Que me importa a paisagem, a Gloria, a baía, a linha do horizonte? – O que me eu vejo é o beco.” M . Bandeira.

6. Explique os dois versos do poema acima.

7. Destaque as duas grandes contribuições de Manuel Bandeira deixada na poesia.

Texto para 8 º questão

"Vou-me embora pra Pasárgada/Lá sou amigo do rei/Lá tenho a mulher que eu quero/Na cama que escolherei/Vou-me embora pra Pasárgada."

8. Faça uma análise dos versos acima.

    

quarta-feira, 7 de março de 2012

Pré-Modernismo

Trace um perfil dos seguintes autores e suas respectivas obras:

Euclides da Cunha - Os Sertões

Lima Barreto - Triste fim de Policarpo Quaresma.

Monteiro Lobato - A literatura infantil(Sítio do Pica Pau Amarelo)

terça-feira, 6 de março de 2012

Monteiro Lobato

Interpretação de texto
JECA TATU

1. O texto descreve Jeca Tatu em três papeis: o de mercador, o de lavrador e o de filósofo. Como se sai Jeca nesses papéis? Justifique.

2. Que comportamentos de Jeca comprovam a afirmação do narrador de que “Seu grande cuidado é espremer todas as conseqüências da lei do menor esforço”?

3. A personagem Jeca Tatu, de Lobato, confirma ou nega o tratamento romântico dado ao homem rural?

4. Trace um perfil do escritor Monteiro Lobato e sua obra.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

SPAECE - turma/ Redes 1º ano 2012

INTERPRETAÇÃO TEXTUAL – BANCO DE ITENS- 3
Professora : Vennistela
Aluno(a)_____________________________________________

Texto
Salustiano era um bom garfo. Mas o jantar que lhe haviam oferecido nada teve de abundante.
- Quando voltará a jantar conosco? - perguntou-lhe a dona da casa.
- Agora mesmo, se quiser.
(Barão de Itararé, in Máximas e Mínimas do Barão de Itararé)
1) DESCRITOR- 21.A figura de linguagem presente no primeiro período do texto é:
a) hipérbole
b) eufemismo
c) prosopopéia
d) metonímia
e) antítese
2) DESCRITOR-8. Deduz-se do texto que Salustiano:
a) come pouco.
b) é uma pessoa educada.
c) não ficou satisfeito com o jantar.
d) é um grande amigo da dona da casa.
e) decidiu que não mais comeria naquela casa.

Texto II
A mulher foi passear na capital. Dias depois o marido dela recebeu um telegrama:
“Envie quinhentos cruzeiros. Preciso comprar uma capa de chuva. Aqui está chovendo sem parar”.
E ele respondeu:
“Regresse. Aqui chove mais barato”.
(Ziraldo, in As Anedotas do Pasquim)
3) DESCRITOR-22. A resposta do homem se deu por razões:
a) econômicas
b) sentimentais
c) lúdicas
d) de segurança
e) de machismo
4) DESCRITOR- 9. Com relação à tipologia textual, pode-se afirmar que:
a) se trata de uma dissertação.
b) se trata de uma descrição com alguns traços narrativos.
c) o autor preferiu o discurso direto.
d) o segundo período é exemplo de discurso indireto livre.
e) não se detecta a presença de personagens.
5) DESCRITOR- 17. Com relação aos elementos conectores do texto, não se pode dizer que:
a) dela tem como referente mulher.
b) o referente do pronome ele é marido.
c) a preposição de tem valor semântico de finalidade.
d) A oração “Aqui está chovendo sem parar” poderia ligar-se à anterior, sem alteração de sentido, pela conjunção conquanto.
e) O advérbio aqui, em seus dois empregos, não possui os mesmos referentes.

Texto “A maior alegria do brasileiro é hospedar alguém, mesmo um desconhecido que lhe peça pouso, numa noite de chuva.”
(Cassiano Ricardo, in O Homem Cordial)
6) DESCRITOR- 7. Segundo as idéias contidas no texto, o brasileiro:
a) põe a hospitalidade acima da prudência.
b) hospeda qualquer um, mas somente em noites chuvosas.
c) dá preferência a hospedar pessoas desconhecidas.
d) não tem outra alegria senão a de hospedar pessoas, conhecidas ou não.
e) não é prudente, por aceitar hóspedes no período da noite.
7)DESCRITOR- 3. A palavra mesmo pode ser trocada no texto, sem alteração de sentido, por:
a) certamente
b) até
c) talvez
d) como
e) não
8)DESCRITOR- 19. A expressão “A maior alegria do brasileiro” pode ser entendida como:
a) uma personificação
b) uma ironia
c) uma metáfora
d) uma hipérbole
e) uma catacrese
9)DESCRITOR-14. O trecho que poderia dar seqüência lógica e coesa ao texto é:
a) Não obstante isso, ele é uma pessoa gentil.
b) Dessa forma, qualquer um que o procurar será atendido.
c) A solidariedade, pois, ainda precisa ser conquistada.
d) E o brasileiro ganhou fama de intolerante.
e) Por conseguinte, se chover, ele dará hospedagem aos desconhecidos.

TEXTO
Os animais que eu treino não sao obrigados a fazer o que vai contra a natureza deles.
(Gilberto Miranda, na Folha de São Paulo, 23/2/96)
10)D. 7 O sentimento que melhor define a posição do autor perante os animais é:
a) fé
b) respeito
c) solidariedade
d) amor
e) tolerância
11) D. 2- O autor do texto é:
a) um treinador atento
b) um adestrador frio
c) um treinador qualificado
d) um adestrador consciente
e) um adestrador filantropo
12) D. 7- Segundo o texto, os animais:
a) são obrigados a todo tipo de treinamento.
b) fazem o que não lhes permite a natureza.
c) não fazem o que lhes permite a natureza.
d) não são objeto de qualquer preocupação para o autor.
e) são treinados dentro de determinados limites.

TEXTO
Quando vim da minha terra, não vim, perdi-me no espaço, na ilusão de ter saído.
Ai de mim, nunca saí.
(Carlos D. de Andrade, no poema A Ilusão do Migrante)
13) D. 2- O sentimento predominante no texto é:
a) orgulho
b) saudade
c) fé
d) esperança
e) ansiedade
14) D. 2- Infere-se do texto que o autor:
a) não saiu de sua terra.
b) não queria sair de sua terra, mas foi obrigado.
c) logo esqueceu sua terra.
d) saiu de sua terra apenas fisicamente.
e) pretende voltar logo para sua terra.
15) D. 3- Por “perdi-me no espaço” pode-se entender que o autor:
a) ficou perdido na nova terra.
b) ficou confuso.
c) não gostou da nova terra.
d) perdeu, momentaneamente, o sentimento por sua terra natal.
e) aborreceu-se com a nova situação.
16) D. 8- Pelo último período do texto, deduz-se que:
a) ele continuou ligado à sua terra.
b) ele vai voltar à sua terra.
c) ele gostaria de deixar sua cidade, mas nunca conseguiu.
d) ele se alegra por não ter saído.
e) ele nunca saiu da terra onde vive atualmente.
17) D. 19- A expressão “ai de mim” só não sugere, no poema:
a) amargura
b) decepção
c) tristeza
d) vergonha
e) nostalgia